O cenário eleitoral no Brasil está ganhando protagonismo e tende a definir o ritmo do ciclo de cortes da Selic, que é a taxa básica de juros do país. Embora o mercado já precifique uma queda acumulada próxima de três pontos antes da votação, em outubro de 2026, a intensidade e a duração desse movimento ainda dependem diretamente do ambiente político. Isso pode alterar o humor dos investidores nos próximos meses, levando a uma reavaliação das estratégias de investimento e gestão de carteira. Com isso, os investidores estão buscando ativos defensivos, como utilities, que são conhecidos por sua capacidade de entregar retorno consistente mesmo em períodos de incerteza econômica e política.
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A corrida por ativos defensivos é um movimento natural em momentos de incerteza, quando os investidores buscam reduzir o risco e proteger seus investimentos. No caso das utilities, elas têm uma natureza defensiva e são capazes de manter sua rentabilidade mesmo em períodos de crise. Além disso, elas costumam ter uma correlação baixa com os mercados financeiros, o que as torna uma opção atraente para os investidores que buscam diversificar suas carteiras. De acordo com Luiz Constantino, sócio e diretor de gestão da Ryo Asset, o valor intrínseco das empresas de utilities permanece atrativo, mesmo após a compressão recente dos prêmios de risco. Isso sugere que essas empresas têm um “lastro de valor” que pode ser uma fonte de segurança para os investidores.
A Ryo Asset, que superou a marca de R$ 3 bilhões sob gestão, está reforçando a seletividade em sua estratégia de investimento. A equipe da gestora está focada em identificar oportunidades de investimento em ativos defensivos, como utilities, que possam oferecer retorno consistente em diferentes cenários macroeconômicos e políticos. Isso é um desafio, pois o ambiente de incerteza pode levar a uma flutuação nos preços dos ativos e a uma reavaliação das estratégias de investimento. No entanto, a Ryo Asset tem uma equipe experiente e solida, que tem sido capaz de atravessar turbulências sem perder o rumo. Segundo Constantino, o “lastro” da Ryo está no núcleo sênior que atua junto há décadas, o que permitiu manter independência, recusar propostas desalinhadas e preservar a visão de longo prazo.
A capacidade de atravessar turbulências é fundamental para as gestoras de investimento, pois elas precisam ser capazes de adaptar-se a mudanças no ambiente de investimento e manter a disciplina em suas estratégias de investimento. No caso da Ryo Asset, a equipe tem sido capaz de fazer isso, o que permitiu que a gestora superasse a marca de R$ 3 bilhões sob gestão, mesmo em um período adverso para a indústria de fundos. Isso é um testemunho da solidez da equipe e da capacidade da gestora de manter o foco em suas estratégias de investimento, mesmo em momentos de incerteza. Com isso, a Ryo Asset está bem posicionada para continuar a oferecer retorno consistente para seus investidores, independentemente do cenário eleitoral e econômico.