A expectativa por cortes nos juros do Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos tem sido um dos principais motores da bolsa de Nova York em recente alta. A Fed é o banco central mais importante do mundo e tem um papel crucial na regulação da política monetária dos Estados Unidos. Com a inflação em níveis historicamente altos, o Fed tem aumentado os juros para combater a inflação, o que tem afetado negativamente o mercado de ações e outros ativos financeiros. No entanto, com a expectativa de que os juros possam ser reduzidos, os investidores estão esperando uma reação positiva, o que é observado no recente aumento na bolsa.
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O aumento da bolsa é refletido nos números: o Dow Jones fechou em alta de 0,22%, alcançando 47.954,99 pontos, com um ganho de 0,50% na semana. O S&P 500 avançou 0,19%, alcançando 6.870,40 pontos, embora tenha caído 0,31% semanalmente. O Nasdaq subiu 0,31%, alcançando 23.578,13 pontos, com os maiores ganhos da semana, em 0,91%. Além disso, a expectativa de corte de juros também está refletida na criptomoeda, que enfrenta volatilidade em meio a dados econômicos dos EUA, apesar de especialistas manterem otimismo no longo prazo.
No contexto dos dados econômicos, a inflação, a renda, os gastos e o sentimento do consumidor nos Estados Unidos têm sido os principais indicadores observados. Embora os dados reforçem a expectativa de corte de juros pelo Fed, ainda restam incertezas sobre os passos futuros do banco central. Além disso, a expectativa de corte de juros também está afetando outros setores, como a tecnologia, que tem visto um bom desempenho, especialmente com impulso asiático, em meio à estreia da Moore Threads, apelidada de “Nvidia da China”, na Bolsa de Xangai.
A aquisição da Warner Bros pela Netflix também está sendo um fato relevante, com as ações da gigante do streaming caindo 2,89% e a Warner avançando 6,28%. A Paramount e a Comcast, que também brigavam pela compra, tiveram desempenhos distintos, com a primeira caindo 9,78% e a segunda ganhando 0,40%. O acordo inclui os estúdios de cinema e TV da Warner Bros, além da HBO e o streaming HBO Max, o que tem levantado temores de que a fusão possa reduzir o número de filmes lançados em cinemas, causando a queda em papéis da Cinemark, IMAX e AMC.