A Escócia está de volta à Copa do Mundo após 28 anos, e com isso, revive uma rivalidade histórica com o Brasil, além de enfrentar novamente o Marrocos, adversários que já havia encontrado em sua última participação em Mundiais, em 1998, na França. Desta vez, os escoceses encerram a fase de grupos contra a seleção brasileira, diferente do duelo de décadas atrás, quando iniciou a competição contra os brasileiros. Para garantir a vaga na Copa, a Escócia foi líder do Grupo C das Eliminatórias da Europa, somando 13 pontos, fruto de quatro vitórias, um empate e uma derrota, tendo como único revés uma derrota para a Grécia, por 3 a 2, em Pireu.

A equipe escocesa vem se destacando com jogadores de relevância no cenário europeu, como o meia Scott McTominay, que teve uma temporada notável no Campeonato Italiano, sagrando-se campeão com o Napoli e sendo eleito o melhor jogador da competição. McTominay marcou 13 gols e deu quatro assistências em 36 jogos, números que o colocaram em 19º lugar na Bola de Ouro deste ano, apenas duas posições abaixo do brasileiro Vinícius Júnior, que ficou em 17º. Outro jogador importante é o lateral-esquerdo Andy Robertson, do Liverpool, além do volante John McGinn, do Aston Villa, e do lateral Aaron Hickey, do Brentford, que também têm protagonismo em clubes ingleses. O técnico Steve Clarke, ex-lateral-direito do Chelsea, comanda a seleção escocesa, trazendo experiência e conhecimento adquiridos em sua carreira como jogador e auxiliar técnico de José Mourinho.

Com a estreia marcada para o dia 13 de junho, sábado, contra o Marrocos, em Boston ou Nova Jersey, a Escócia busca surpreender e fazer história na Copa do Mundo. A Copa começa no dia 11 de junho, com o confronto entre México e África do Sul, no Estádio Azteca, na Cidade do México. O desempenho da seleção escocesa e suas ambições serão testadas em um cenário de alta competitividade, onde as expectativas são grandes, mas o equilíbrio das forças é uma tônica. A presença de McTominay e outros jogadores talentosos pode ser um diferencial para a equipe, que busca deixar sua marca na competição.

A preparação da Escócia e seu desempenho inicial serão cruciais para entender suas reais chances na Copa do Mundo. Com um elenco competitivo e um técnico experiente, a seleção está pronta para enfrentar os desafios que se impõem. A próxima etapa será decisiva para conhecer o caminho que a equipe percorrerá no torneio e como seus jogadores se sairão diante de seleções de alto nível.