O Ceará é considerado um dos estados mais favoráveis para o desenvolvimento de data centers no Brasil devido à sua abundância de fontes de energia renovável e ao seu sistema elétrico interligado. A construção de data centers avançados no estado também pode aproveitar as rotas submarinas e os cabos de fibra óptica de alta velocidade que servem à região, tornando-a um hub para a transmissão de dados para a Europa e a África. O modelo de negócios dos data centers planejados por Voltalia ainda está em discussão, mas é previsto que a empresa utilize seu portfólio de projetos no Nordeste do Brasil para fornecer eletricidade aos data centers com capacidade de aproximadamente um gigawatt. Além disso, é possível que a empresa finalize parcerias com outras empresas, incluindo gigantes de tecnologia dos EUA, como Alphabet e Meta, que já iniciaram conversas preliminares.

A construção de data centers de gigawatts pode requerer gastos significativos, com um único data center tendo um custo que facilmente ultrapassa US$ 30 bilhões. Por exemplo, um data center de 1,5 gigawatt no Rio de Janeiro deve custar cerca de R$ 50 bilhões. A maior parte desses gastos é destinada ao aquisição de hardware computacional de ponta capaz de suportar a tecnologia de inteligência artificial. Em geral, as empresas de infraestrutura, como a Casa dos Ventos, estão trabalhando com empresas de hyperscale, como a ByteDance, para instalar o hardware computacional necessário nos data centers. A parceria prevista entre a Casa dos Ventos e a ByteDance visa consumir cerca de 300 megawatts e custar R$ 50 bilhões em incentivos fiscais já recebidos.

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