O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, anunciou que pretende privatizar a Copasa até abril de 2026, com o objetivo de gerar uma arrecadação de ao menos R$10 bilhões. A privatização da empresa de saneamento mineira é uma das prioridades do governador, que acredita que todos os grupos privados do setor já manifestaram interesse em adquirir a companhia. O projeto que permite a privatização da Copasa passou em primeira votação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e o governador acredita que a segunda e definitiva votação ocorrerá ainda este ano.
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A privatização da Copasa pode ter implicações significativas no setor de saneamento do Brasil. Com a entrada de novos players, a concorrência pode se intensificar, levando a preços mais competitivos e melhorias na qualidade dos serviços oferecidos. Além disso, a privatização pode atrair investimentos e tecnologia de ponta para o setor, melhorando a eficiência e a sustentabilidade das empresas de saneamento. No entanto, há também riscos relacionados à privatização, como a perda de controle sobre a empresa e a possibilidade de aumentos nos preços dos serviços.
O mercado de saneamento no Brasil é altamente competitivo, com várias empresas de saneamento privadas e públicas lutando por mercado share. A Sabesp, que foi privatizada em 2024, é uma das potenciais compradoras da Copasa, tendo o presidente da empresa, Carlos Piani, descrito a Copasa como “um ativo incrível”. Outras empresas de saneamento privadas, como a Aegea e a Iguá Saneamento, também podem estar interessadas em adquirir a Copasa. A entrada dessas empresas pode se tornar uma nova dinâmica no mercado de saneamento do Brasil, tornando as empresas mais eficientes e inovadoras.
A Copasa é uma das principais empresas de saneamento no Brasil, com um valor de mercado de aproximadamente R$ 16 bilhões, de acordo com dados da LSEG. A privatização da empresa pode gerar uma arrecadação de ao menos R$10 bilhões, o que pode ser usado para investir em novos projetos de saneamento e melhorar a infraestrutura da empresa.