No dia 31 de janeiro de 2024, o governo federal brasileiro, à frente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), divulgou uma campanha nas redes sociais denominada “Se o Ministério do Namoro existisse”. Essa ação faz uma brincadeira com a piada recorrente do presidente, que remonta à sua campanha eleitoral em 2022, quando declarou que “um homem sem amor não é nada” e que gostaria de criar um “Ministério do Namoro”.
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O contexto institucional desta ação é mais amplo, pois é mais uma medida da administração Lula para se aproximar dos eleitores mais jovens, utilizando as redes sociais como ferramenta de comunicação. A Secretaria de Comunicação esteve à frente da divulgação desta campanha, que apresentou seis programas fictícios bem-humorados destinados a quem está cansado de encontros sem futuro. Entre esses programas está o “Bolsa Namoro”, que seria um incentivo mensal para estimular relações “a dois”, o “Par-de-Jarro”, que ofertaria roupas combinando para casais que gostam de vestir o mesmo estilo, e o “ProNamoro”, destinado a quem deseja “se formar na matéria do amor”.
A brincadeira não é nova, pois remonta a um episódio do podcast Flow, em 2022, onde o presidente Lula declarou que gostaria de criar um “Ministério do Namoro” se dependesse dele. A ideia se tornou meme e gerou cobranças bem-humoradas de internautas. O presidente retomou a piada em diferentes ocasiões, como em janeiro de 2023, durante um encontro com influenciadores, e no Dia dos Namorados de 2023, quando pediu desculpas a jornalistas por atrapalhar eventuais almoços românticos.
A medida pode ser vista como uma forma de divertir e aproximar o governo dos jovens, mas também pode ser questionada em termos de prioridades e responsabilidade. O fato de o governo federal criar uma campanha assim pode ser visto como uma forma de desviar a atenção da população de questões mais sérias, como a economia, a segurança, entre outras. Além disso, a divulgação de programas fictícios nas redes sociais pode ser vista como uma forma de manipulação da opinião pública. Contudo, é crucial lembrar que a intenção da campanha parece ser divertir e aproximar o governo dos jovens, e que deve ser vista no contexto mais amplo da administração Lula e das prioridades do governo.