O Ibovespa encerrou o pregão de quarta-feira com alta de 0,69%, aos 159.074,97 pontos, um ganho de 1.091,19 pontos. Esse desempenho positivo foi influenciado pela decisão do Federal Reserve (Fed) de cortar as taxas de juros em 0,25 ponto percentual, como amplamente esperado pelo mercado, e pela divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro no Brasil, que veio abaixo do esperado e foi considerado benigno. O dólar comercial subiu 0,62%, a R$ 5,469, enquanto os juros futuros fecharam de forma mista, com quedas apenas no começo da curva.
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A decisão do Fed foi seguida de declarações do presidente Jerome Powell, que reafirmou o compromisso de entregar uma inflação de 2%. Essa postura mais acomodatícia do Fed foi bem recebida pelos mercados, que esperam um novo presidente do Fed mais dovish no ano que vem. No Brasil, o IPCA de novembro acelerou em relação a outubro, mas veio abaixo do esperado, o que animou os investidores. A economista Claudia Moreno, do C6 Bank, destacou que os preços dos serviços subjacentes continuam pressionados, com alta de 6% até novembro, o que mostra que o controle da inflação ainda é uma tarefa difícil. O cenário também foi influenciado por notícias de conversas construtivas entre Lula e Trump sobre comércio, segundo representante dos EUA.
A inflação no Brasil e nos EUA tem sido um fator importante para as decisões de política monetária. O Fed cortou as taxas de juros pela terceira vez consecutiva, e as projeções apontam para apenas mais um corte em 2026 e outro em 2027. No Brasil, o Copom ainda não anunciou sua decisão, que será divulgada após o fechamento do mercado. A taxa de juros é uma ferramenta importante para controlar a inflação e estimular o crescimento econômico. O desemprego também é um fator importante, mas não foi mencionado como um fator relevante nesse contexto.
Os principais índices em Nova York terminaram o dia em alta, e as bolsas europeias fecharam estáveis. A expectativa de um ambiente econômico mais favorável, com juros mais baixos e inflação controlada, é positiva para os mercados. A continuidade das conversas comerciais entre países também é vista como um fator positivo. Com esses elementos, o mercado espera uma reação positiva nos próximos dias.