A chamada “velha China”, sustentada por construção e endividamento, ainda enfrenta desafios, como deflação, consumo fraco e demanda imobiliária em queda. No entanto, Carvalho destaca que a inovação vem ocupando o espaço deixado pela construção civil, impulsionada pelo plano “China 2025”, que prioriza energias renováveis, veículos elétricos e inteligência artificial. Esse plano começa a mostrar resultados mais robustos do que muitos analistas esperavam, com setores que representavam cerca de 5% do PIB há um ano e meio agora respondendo por 15% a 20%. A velocidade de crescimento é impressionante, e a mudança é visível nas ruas, com carros elétricos praticamente tomando o mercado e robôs e sistemas de inteligência artificial se tornando comuns em serviços e restaurantes.

A expansão da nova China é liderada por empresas como a BYD, símbolo da transição da China de uma economia baseada em baixo custo para a criação de marcas de alcance global. A valorização das ações dessas empresas ajuda a explicar o desempenho recente do mercado acionário chinês, que registra algumas das maiores altas do mundo. Além disso, a mudança no perfil da economia chinesa tem implicações práticas significativas, como a criação de um ambiente mais futurista e a geração de empregos em setores emergentes. A capacidade do Partido Comunista de reorganizar a base de crescimento econômico e impulsionar a inovação é notável, e os resultados começam a se manifestar de forma concreta.

A transformação da economia chinesa também traz desafios, como a necessidade de lidar com a crise imobiliária e a deflação. No entanto, a diversificação da economia e a aposta em setores emergentes podem ajudar a mitigar esses riscos e a garantir um crescimento mais sustentável a longo prazo. A nova China, impulsionada pela inovação e pela tecnologia, começa a redesenhar o futuro do país e a mudar a percepção dos analistas e investidores sobre a economia chinesa. A velocidade e a magnitude da transformação são impressionantes, e os desdobramentos futuros serão acompanhados com atenção por especialistas e interessados na economia global.

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