A operação em si foi conduzida por um grupo de trabalho que envolveu o Ministério Público de Minas Gerais, a Polícia Civil e a Secretaria da Fazenda do Estado, e resultou no cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, com a apreensão de cerca de R$ 100 mil em espécie, 14 celulares, 22 dispositivos eletrônicos e 3 veículos de luxo. A investigação apontou que o grupo utilizava empresas de fachada em estados como Goiás e Espírito Santo para simular operações interestaduais com alíquotas reduzidas de ICMS, prática conhecida como “barriga de aluguel”. Essa prática permitia reduzir artificialmente a carga tributária, inclusive no ICMS por substituição tributária, o que pode ter dado às empresas envolvidas uma vantagem competitiva injusta em relação às demais.

A inclusão de nomes como o ex-publicitário Marcos Valério, condenado no caso do mensalão, entre os investigados, e a menção a empresas como WT Ltda. e Grupo HSI como principais beneficiárias do esquema, demonstram a complexidade e a abrangência da operação. A empresa do Grupo Coelho Diniz citada na operação, a HAF Distribuidor, é apenas um dos alvos, e a nota enviada pelo Grupo Coelho Diniz ao InvestNews afirma que a rede de supermercados não é alvo da operação, o que pode indicar que a situação é mais complexa do que inicialmente aparenta. Os desdobramentos dessa operação podem ser significantes, tanto para as empresas envolvidas quanto para a economia como um todo, e é importante que as autoridades continuem a investigar e a tomar as medidas necessárias para coibir essas práticas ilegais e promover a concorrência justa e a arrecadação de receitas.

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