No dia 22 de fevereiro de 2021, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, sofreu uma queda significativa, de mais de 4%, na maior perda diária desde então. Essa queda ocorreu em um contexto de incertezas políticas e econômicas, com o país ainda lidando com os reflexos da pandemia de COVID-19. A substituição do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, decidida pelo governo federal, foi um dos fatores que contribuiu para essa queda, acendendo alertas sobre interferência política em estatais e provocando fuga de capital estrangeiro. Esse movimento contaminou todo o Ibovespa e serviu como marco da escalada de desconfiança que se seguiria nos meses subsequentes.
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Esse evento foi seguido por outras quedas significativas do Ibovespa, todas ocorrendo em um contexto de grande incerteza política e econômica. Menos de três semanas após o tombo de fevereiro de 2021, uma nova onda de aversão ao risco se instalou, com o Brasil vivendo o ápice das incertezas sanitárias, deterioração nas expectativas de crescimento e pressões inflacionárias ainda mal dimensionadas. A escalada da curva de juros e ruídos institucionais contribuíram para o clima adverso, com o Ibovespa fechando em forte queda, mostrando um desempenho bem mais negativo do que o das bolsas de Wall Street. Além disso, a notícia de que o ex-presidente Jair Bolsonaro pretendia lançar o filho Flávio Bolsonaro como candidato à Presidência em 2026 também impactou negativamente o mercado, com o Ibovespa afundando e fechando no patamar dos 157 mil pontos, após chegar a bater os 165 mil pontos durante a manhã.
A política e a economia estão intimamente ligadas, e os eventos políticos podem ter um impacto significativo nos mercados financeiros. A substituição do presidente da Petrobras, a escolha de Flávio Bolsonaro como candidato à Presidência e as manifestações políticas foram alguns dos fatores que contribuíram para as quedas do Ibovespa. Além disso, a pandemia de COVID-19 e as pressões inflacionárias também desempenharam um papel importante na formação do cenário econômico. A escalada da curva de juros e os ruídos institucionais também foram fatores que contribuíram para o clima adverso.
As cinco maiores quedas do Ibovespa desde 2021 ocorreram em um contexto de grande incerteza política e econômica, com a pandemia de COVID-19, as pressões inflacionárias e os ruídos institucionais desempenhando um papel importante na formação do cenário econômico. Os eventos políticos, como a substituição do presidente da Petrobras e a escolha de Flávio Bolsonaro como candidato à Presidência, também tiveram um impacto significativo nos mercados financeiros. É importante entender que a política e a economia estão intimamente ligadas e que os eventos políticos podem ter um impacto significativo nos mercados financeiros, afetando a confiança dos investidores e a estabilidade econômica.